quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
QUANTO VOCÊ COBRARIA PARA SER POLICIAL?
Quem não é policial muitas vezes
ignora quais são os reais motivos pelos quais os profissionais de
segurança pública reivindicam atenção e reconhecimento. Neste texto,
pretendemos mostrar um pouco das agruras por que passam os policiais,
além de algumas de suas funções que parecem ser dignas de observação
quando estamos falando de valorização profissional. Ao final, o leitor
poderá responder à pergunta: “Quanto você cobraria para ser policial?”:
Passar noites sem dormir
A maioria das pessoas só vê a polícia quando ocasionalmente passa por uma viatura ou guarnição durante seu cotidiano diurno, ou na parte inicial da noite. Para quem não sabe, porém, a polícia trabalha ininterruptamente todos os dias, inclusive no momento em que os cidadãos “normais” se encontram no aconchego dos seus lares, aquecidos e descansados, dormindo para enfrentar a rotina do dia posterior. Às vezes, esta jornada noturna se estende, em virtude de ocorrências mais demoradas e problemáticas. Durante o serviço policial, dormir, e todos os benefícios que o ato traz ao corpo, são exceção.
Faltar a eventos familiares/afetivos
Natal? Revellion? Carnaval? Dia dos pais? Dia das mães? Aniversário? O policial não tem direito a qualquer destas comemorações, caso esteja escalado de serviço. Também não pode deixar de trabalhar, se for o caso, para ir à apresentação de teatro do filho na escola, tampouco para fazer uma viagem romântica com o(a) cônjuge. Na polícia, o ditado popular se faz valer: “primeiro a obrigação, depois a diversão”.
Correr risco de morte
Certamente este é o mais óbvio dos ônus de se tornar policial, mas também o mais preocupante: ser policial é trabalhar com a possibilidade de morte a qualquer momento do serviço. Não são poucos os casos de policiais mortos em confronto, ou mesmo em acidentes e incidentes possíveis no desenrolar da atividade: colisão de viaturas em perseguições, manuseio equivocado de arma de fogo etc.
Ser reconhecido fora de serviço
Um desdobramento do aspecto acima mencionado está presente também quando o policial não está mais em serviço. Caso seja reconhecido no momento de um assalto, por exemplo, dificilmente os suspeitos serão benevolentes com o policial, pelo receio da represália imediata e posterior. Assim, admitir-se policial em qualquer ambiente é quase se oferecer aos riscos inerentes a esta condição.
Salvar vidas de vítimas do crime
Cotidianamente a polícia põe fim a seqüestros, assaltos com reféns, tentativas de homicídio, roubos, furtos etc. Cotidianamente a polícia salva vidas, tal como o médico o faz, com uma diferença: expondo sua própria vida.
Ser generoso, polido e negociador
Embora a imagem que as polícias tenham entre a população brasileira seja a de uma instituição rústica, truculenta e abrupta, o fato é que a maioria dos policiais lidam com os problemas que se lhe apresentam no dia a dia de modo muito mais brando. Isto porque seria praticamente impossível resolver a gama de problemas nas ocorrências caso agisse sempre arbitrariamente. Sem o talento da mediação, o policial estará fadado ao fracasso.
***
Frente ao contexto apresentado de modo resumido e superficial ao leitor, repetimos a pergunta título deste texto: “Quanto você cobraria para ser policial?”. Como dizem por aí, “perguntar não ofende” (bom seria que os governadores dos estados brasileiros respondessem a indagação).
A maioria das pessoas só vê a polícia quando ocasionalmente passa por uma viatura ou guarnição durante seu cotidiano diurno, ou na parte inicial da noite. Para quem não sabe, porém, a polícia trabalha ininterruptamente todos os dias, inclusive no momento em que os cidadãos “normais” se encontram no aconchego dos seus lares, aquecidos e descansados, dormindo para enfrentar a rotina do dia posterior. Às vezes, esta jornada noturna se estende, em virtude de ocorrências mais demoradas e problemáticas. Durante o serviço policial, dormir, e todos os benefícios que o ato traz ao corpo, são exceção.
Faltar a eventos familiares/afetivos
Natal? Revellion? Carnaval? Dia dos pais? Dia das mães? Aniversário? O policial não tem direito a qualquer destas comemorações, caso esteja escalado de serviço. Também não pode deixar de trabalhar, se for o caso, para ir à apresentação de teatro do filho na escola, tampouco para fazer uma viagem romântica com o(a) cônjuge. Na polícia, o ditado popular se faz valer: “primeiro a obrigação, depois a diversão”.
Correr risco de morte
Certamente este é o mais óbvio dos ônus de se tornar policial, mas também o mais preocupante: ser policial é trabalhar com a possibilidade de morte a qualquer momento do serviço. Não são poucos os casos de policiais mortos em confronto, ou mesmo em acidentes e incidentes possíveis no desenrolar da atividade: colisão de viaturas em perseguições, manuseio equivocado de arma de fogo etc.
Ser reconhecido fora de serviço
Um desdobramento do aspecto acima mencionado está presente também quando o policial não está mais em serviço. Caso seja reconhecido no momento de um assalto, por exemplo, dificilmente os suspeitos serão benevolentes com o policial, pelo receio da represália imediata e posterior. Assim, admitir-se policial em qualquer ambiente é quase se oferecer aos riscos inerentes a esta condição.
Salvar vidas de vítimas do crime
Cotidianamente a polícia põe fim a seqüestros, assaltos com reféns, tentativas de homicídio, roubos, furtos etc. Cotidianamente a polícia salva vidas, tal como o médico o faz, com uma diferença: expondo sua própria vida.
Ser generoso, polido e negociador
Embora a imagem que as polícias tenham entre a população brasileira seja a de uma instituição rústica, truculenta e abrupta, o fato é que a maioria dos policiais lidam com os problemas que se lhe apresentam no dia a dia de modo muito mais brando. Isto porque seria praticamente impossível resolver a gama de problemas nas ocorrências caso agisse sempre arbitrariamente. Sem o talento da mediação, o policial estará fadado ao fracasso.
***
Frente ao contexto apresentado de modo resumido e superficial ao leitor, repetimos a pergunta título deste texto: “Quanto você cobraria para ser policial?”. Como dizem por aí, “perguntar não ofende” (bom seria que os governadores dos estados brasileiros respondessem a indagação).
Autor: Danillo Ferreira
FONTE - ABORDAGEM POLICIAL
www.pec300.com
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
MANDADO DE SEGURANÇA: 'Fotos na cartilha do Ronda no Bairro oferecem risco a policiais', dizem PMs
A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar (PM) do Amazonas
ingressou na Justiça Estadual com um mandado de segurança com
antecipação de tutela liminar contra o comandante geral da PM, coronel
Almir David, responsável pela captura e autorização para a divulgação
das imagens de 18 policiais militares que integram a 6ª Companhia
Interativa Comunitária (Cicom), localizada na Zona Norte, onde o
Programa Ronda no Bairro foi implantado. Os rostos dos policias estão
estampados nos panfletos da Secretaria de Segurança Pública (SSP), que
foram distribuídos à população.
O mandado de segurança foi protocolado dia 10 deste mês no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) mas o comando da PM ainda não foi notificado. O Programa Ronda no Bairro, que consiste em uma nova estratégia de segurança pública adotada pelo Estado, foi implantado na Zona Norte. Em breve, será implantado nas Zonas Sul, Leste e Centro-Oeste da capital.
O diretor jurídico da Associação, Francisco Monteiro, explicou que a exposição da imagem dos policiais militares à sociedade, além de ser inconstitucional, coloca a segurança dos mesmos em risco dentro e fora da instituição militar. "Todos sabem que na população, nem todo cidadão é de bem. O policial militar não lembra do rosto de todo criminoso que ele prende, mas o bandido tem agora a imagem do policial que está atrapalhando sua atividade ilícita", afirmou.
Monteiro explicou que o objeto do mandado de segurança é impedir qualquer divulgação da imagem de todos os policiais militares envolvidos no Ronda no Bairro.
Além do mandado de segurança, disse ele, a Associação fez denúncia formal ao Ministério Público do Estado (MPE), para que investigue a legalidade do procedimento adotado pela PM, em conjunto com a SSP. "Depois que houve a divulgação das imagens, até as esposas dos policiais pediram a nossa intervenção", disse ao G1. fonte: G1 AM
O mandado de segurança foi protocolado dia 10 deste mês no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) mas o comando da PM ainda não foi notificado. O Programa Ronda no Bairro, que consiste em uma nova estratégia de segurança pública adotada pelo Estado, foi implantado na Zona Norte. Em breve, será implantado nas Zonas Sul, Leste e Centro-Oeste da capital.
O diretor jurídico da Associação, Francisco Monteiro, explicou que a exposição da imagem dos policiais militares à sociedade, além de ser inconstitucional, coloca a segurança dos mesmos em risco dentro e fora da instituição militar. "Todos sabem que na população, nem todo cidadão é de bem. O policial militar não lembra do rosto de todo criminoso que ele prende, mas o bandido tem agora a imagem do policial que está atrapalhando sua atividade ilícita", afirmou.
Monteiro explicou que o objeto do mandado de segurança é impedir qualquer divulgação da imagem de todos os policiais militares envolvidos no Ronda no Bairro.
Além do mandado de segurança, disse ele, a Associação fez denúncia formal ao Ministério Público do Estado (MPE), para que investigue a legalidade do procedimento adotado pela PM, em conjunto com a SSP. "Depois que houve a divulgação das imagens, até as esposas dos policiais pediram a nossa intervenção", disse ao G1. fonte: G1 AM
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
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